o meu peito ostenta a brancura do tempo,
é-me indispensável o ar vital
e o caminho que me leva à candura d'aurora.
As minhas mãos macias,
os meus dedos perscrutam a fundura das estrofes,
num poema que eu desconheço
mas que habita no meu existir.
É nos meus sonhos ténues que eu te sinto
é tédio este meu sentir,
e para uma inepta realidade
escrevo este poema como desabafo.
Respiro a minha ambição
guiado pela luz d'uma candeia
que ilumina o canto da minha rua
numa noite de escuridão.
José Maria... Z L
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