quinta-feira, 5 de julho de 2018

Tenho uma mão no peito outra no cimo da colina...
O monte surreal, que tantas vezes eu subi e abracei a aldeia onde eu nasci.
Sou ternamente grato, ser mais um filho de Rebelo.
Honro-me dos primeiros ares que eu respirei, da primeira água que eu
bebi, dos primeiros abraços que eu recebi.
Sou mais um filho que ternamente agradece, a sorte de ter nascido aqui: onde
a felicidade e a paz renasce todos os dias; com sorrisos.
É aqui, que eu aprendi a
amar a simplicidade da vida, o cântico das aves e
as meninas com cabelos de anjo.
O tempo corre mais depressa do que o sangue nas minhas veias...
Como tenho medo de morrer numa praia deserta, antecipei a minha morte e morri hoje
nos teus olhos, para renascer de manhã nos teus braços.
A aurora, a finitude com
que eu percorri todos os trilhos da minha aldeia, é hoje a
analogia d'um amor eterno.


- Foto ZéZé Lopes

José Maria... Z L

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