quinta-feira, 5 de julho de 2018

Na clausura amarga d'um olhar eterno, abraço hoje com saudade
aquele tempo,
em que a inocência foi a realidade dos meus dias.
O sol e o vento que
tocaram o meu rosto de forma indelével pela manhã, foram
sensíveis, como
o meu olhar de criança de então.
Foram tons musicais que vinham do alto da falésia, sons que
chegavam com as
marés, vindas, nas tardes da primavera.
O meu olhar nunca foi receoso!
Foi brilho vivido na candura do meu eu.


José Maria... Z L

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