quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Era uma aurora prometida. O céu limpo. O sol espreitava
por entre as montanhas. A habitual
correria dos transeuntes, coisas típicas das
grandes cidades. Eu andava pelas ruas, descontraído,
como quem apenas se quer livrar das
horas. Para mim, a vida era apenas um mar de rosas.
O passado já lá vai. O tempo em
que eu sonhava ser pintor de belas artes. Pintor con-
sagrado. Usar barbas
grandes, como símbolo de orgulho dos pintores
clássicos.
Esse sonho perseguia-me! Talvez fosse fantasia. Já
não ligava tanto!. Até que um dia, pen-
sei escrever a minha primeira poesia. Não encontrava
palavras! Nessa manhã
enquanto eu passeava pela rua, vi uma moça bonita
com olhar misterioso. Ela tinha
nos olhos todas as palavras que eu procurava. Toda
ela, era uma poesia...
A primeira que eu escrevi.


José Maria... Z L

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