quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Os meus olhos pararam nesta imagem como se, só, dela
dependesse
a minha respiração...
Como se fosse a única fonte que alimentasse o meu
viver.
Faz anos que contemplo esta calmaria... Que venero
este lugar!.
Sinto-me encurralado neste mar de silêncio, como um
pássaro na gaiola, sem jeito de
me libertar.
Eu sei que há uma porta semi-aberta que dá acesso a
outras terras, a
outro mundo, onde eu poderia explorar novas aventuras;
novos sabores e novos amores.
Mas eu não tenho o condão d'alimentar a mítica da
expansão, nem
sonhos desenfreados de correr cidades.
Aqui, neste horizonte que os meus olhos alcançam, tenho
a virtude de ser feliz... ao
som das aves, quando caminho pelo campo, verde, ou
quando observo
os peixes nesse mar, azul, sem fim. 


José Maria... Z L

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