quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A viagem que supostamente era para ser longa e por
caminhos previamente
definidos, foi sol de pouca dura. A ideia de andar
dias seguidos, prosseguir os nossos
sonhos, descobrir novas aventuras por novas terras,
esbarrou num piscar de olhos.
Era expectável que a viagem fosse mesmo realizar-se:
até porque era uma viagem
consentida e programada com antecedência.
Mas, como jovens inocentes a juventude atraiçoou a
nossa irreverencia, e
antes de partirmos, caímos nos braços um
do outro.
Abraçamos-nos perdidamente, beijamos-nos loucamente,
perdemos a realidade dos factos, quando
os nossos corpos pararam um no outro e fizemos
amor ali.
Ninguém nos pode condenar por não viajar, por fazer
amor e por amar. Quem nunca amou
cegamente, quem nunca esteve à beira da tentação
de se entregar a alguém, sem
medir consequências?... Que jure solenemente
perante este tribunal de consciência!
Ou então que se cale!.


José Maria... Z L

Sem comentários:

Enviar um comentário