Com as minhas mãos afáveis, construí-te. Construí o
campo,
as terras, as casas e as searas. Para ti, tam-
bém, construí um mundo de
estrelas, como se eu construísse o teu corpo
de barro.
O mesmo barro que um dia se transformará em pó.
Quando toco o teu corpo, para
nele penetrar o meu desejo, sinto um sabor etéreo,
e nas veias
correm-me todas as palavras sem nexo d'um poema
de amor.
Quando faço amor contigo, murmuro palavras
vazias que só cabem
entre nós, na hora exacta, em que os nossos corpos
estão unidos.
Quando abraço-te, sinto a sensação do meu corpo
atravessar a névoa e deleitar-se
nos teus olhos.
Quando abraço-te, sinto um
abraço, poético.
_ Foto da Net
campo,
as terras, as casas e as searas. Para ti, tam-
bém, construí um mundo de
estrelas, como se eu construísse o teu corpo
de barro.
O mesmo barro que um dia se transformará em pó.
Quando toco o teu corpo, para
nele penetrar o meu desejo, sinto um sabor etéreo,
e nas veias
correm-me todas as palavras sem nexo d'um poema
de amor.
Quando faço amor contigo, murmuro palavras
vazias que só cabem
entre nós, na hora exacta, em que os nossos corpos
estão unidos.
Quando abraço-te, sinto a sensação do meu corpo
atravessar a névoa e deleitar-se
nos teus olhos.
Quando abraço-te, sinto um
abraço, poético.
_ Foto da Net
José Maria... Z L.
Sem comentários:
Enviar um comentário