domingo, 18 de março de 2018

As minhas noites são curtas
e as vezes difusas...
mas é nelas que eu bebo as trovas
dos meus poemas.
A pálida mudez da noite,
pode ser uma casa fechada
onde o poema não atravessa a parede...
e morri, no vazio da concha.
A profundeza da noite
leva-me quase sempre ao fundo dos teus olhos
e, aí, passo horas permanentemente
agarrado aos teus abraços.
O teu corpo
é a minha casa...


José Maria... Z L

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