- A casa dos meus pais tinha uma porta vermelha
Quando passo pela cruz da Graça, quase sempre recebo uma graça, e ao entrar
em Rebelo, sinto a magia do quanto é belo a minha aldeia.
Sinto o cheiro da terra
quando começo a ver os campos por onde eu andava e as vielas por onde eu corria.
As casas emergem do escuro à medida que me aproximo!...
Vou quase sempre à noite.
Desfruto todo o silêncio e a magia que só encontro, onde,
eu nasci.
Levo comigo na mente fraterna, todos os amigos com quem
eu convivi e as
mais belas recordações alguma vez vividas.
-Chego a casa dos meus pais: ela está fechada.
A porta principal, simboliza
a arcada do meu castelo, onde tantas vezes eu entrei e saí; volto a entrar.
Sinto cheiro a velho, sinto a magia de tudo o quanto ali eu vivi e convivi com os meus pais e
meus irmãos, as lágrimas vêm-me aos olhos quando recordo, que, nunca mais terei
aquele saudoso abraço de uma das pessoas que me deu a vida...
Triste!...
Percorro os três quartos, devagarinho, em cada canto vejo
uma história vivida, um amor tatuado
na velha parede, dá-me mágoa: por que tem que ser assim a vida?
Vejo ainda as marcas das minhas tenras mãos nas paredes
de, quando, eu dava
os meus primeiros passos. Vejo o meu sorriso em cada ombreira das portas,
quando, a minha mãe vinha a entrar de lenço branco
na cabeça.
É nostálgico o
meu olhar sempre que regresso à aldeia.
Quando passo pela cruz da Graça, quase sempre recebo uma graça, e ao entrar
em Rebelo, sinto a magia do quanto é belo a minha aldeia.
Sinto o cheiro da terra
quando começo a ver os campos por onde eu andava e as vielas por onde eu corria.
As casas emergem do escuro à medida que me aproximo!...
Vou quase sempre à noite.
Desfruto todo o silêncio e a magia que só encontro, onde,
eu nasci.
Levo comigo na mente fraterna, todos os amigos com quem
eu convivi e as
mais belas recordações alguma vez vividas.
-Chego a casa dos meus pais: ela está fechada.
A porta principal, simboliza
a arcada do meu castelo, onde tantas vezes eu entrei e saí; volto a entrar.
Sinto cheiro a velho, sinto a magia de tudo o quanto ali eu vivi e convivi com os meus pais e
meus irmãos, as lágrimas vêm-me aos olhos quando recordo, que, nunca mais terei
aquele saudoso abraço de uma das pessoas que me deu a vida...
Triste!...
Percorro os três quartos, devagarinho, em cada canto vejo
uma história vivida, um amor tatuado
na velha parede, dá-me mágoa: por que tem que ser assim a vida?
Vejo ainda as marcas das minhas tenras mãos nas paredes
de, quando, eu dava
os meus primeiros passos. Vejo o meu sorriso em cada ombreira das portas,
quando, a minha mãe vinha a entrar de lenço branco
na cabeça.
É nostálgico o
meu olhar sempre que regresso à aldeia.
José Maria... Z L
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