sexta-feira, 9 de março de 2018

Pintei a tua imagem no azul do mar e, agora, vagueias nas
ondas do meu coração.
No declive das marés ris para mim, um riso aberto
e serpentino,
vindo dos teus lábios sedentos.
O meu sangue corre em direcção à foz, onde banha-se no
verde dos teus
olhos e, morro na praia do teu corpo.
A mudez desse
céu azul, é como sussurrar deste teu coração branco-puro,
que, eu pintei,
entre o gélido e a quietude de um amor onírico.
Vago é o
espaço nostálgico que nos separa.


José Maria... Z L

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