quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Sou filho de um bairro pobre
Sou um menino da rua,
Há quem diga que não sou nada
Há quem acha que estou a mais...
Sem conhecer a razão
Sem se pôr no meu lugar,
Atiram-me para um canto
Atiram-me como se eu fosse um trapo.
Condenam-me
Condenam-me sem direito a julgamento,
Tramam-me
Tramam-me sem respeito...
Por ser de um bairro pobre
Tenho rótulo de ignorante,
Como se a inteligência fosse
Filha dos influentes.
O teu corpo é igual ao meu
A tua vida é igual à minha
Não te iludas...
Somos todos mortais.


José Maria... Z L

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