quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Tenho saudades do tempo que passávamos naquele
jardim...
Dos beijos que trocávamos naquele velho banco...
O mesmo onde tantas vezes desnudei o teu corpo na
intimidade do luar,
e abrias-te para mim, como pétalas de uma rosa branca.
Era um tempo só nosso...
Em que as nossas almas sorriam profundamente, como
dois anjos perdidos.
Oh, tempo ingrato!...
Consumiste todo o ouro da minha felicidade, deixaste-me
à mercê de um
sabor amargo: difícil de digerir.
Eu tenho saudades desse tempo que ainda perdura no
jardim florido das
minhas memórias e, que, me consome sempre que
regresso ao mesmo banco: tenho-te.


José Maria... Z L

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