sábado, 3 de fevereiro de 2018

Diz-me... Diz-me baixinho...
Diz só para mim...
Em que fonte bebes a água?
Como calas as vozes dos mortais?!.
Eu encontro-te
entre as fadas, a minha voz não sai,
meu gesto moribundo
adormece à beira do rio: quero eu dizer,
nos teus olhos.
Diz-me... não tenhas medo...
Tudo o que pronunciares será puro e cla-
ro, como as
flores de amendoeira, como as rosas que
eu escolhi
de entre tantos jardins.
Eu sei... talvez sejas um sonho...
Ou sutileza d'um poema.


José Maria... Z L

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