Olho para ti, como quem almeja um pedaço de vida. Para
que, outra
vida se conceba no zénite da paz.
Olho para ti, o
meu olhar ofusca entre os trigais onduladas pelo vento e,
a imponente
imagem do teu corpo.
Sonho e desnudo-te, como quem despe as estrofes d'um poema,
ainda por escrever.
Nada!..
Nada me prende: nem as mãos macias do tempo.
Em ti!...
Procuro o enigma do teu verde olhar, mesmo que o negro
dos teus
cabelos, cubram o teu rosto lindo.
É tão vago o
meu sentir, como é relutante a arte da poesia.
que, outra
vida se conceba no zénite da paz.
Olho para ti, o
meu olhar ofusca entre os trigais onduladas pelo vento e,
a imponente
imagem do teu corpo.
Sonho e desnudo-te, como quem despe as estrofes d'um poema,
ainda por escrever.
Nada!..
Nada me prende: nem as mãos macias do tempo.
Em ti!...
Procuro o enigma do teu verde olhar, mesmo que o negro
dos teus
cabelos, cubram o teu rosto lindo.
É tão vago o
meu sentir, como é relutante a arte da poesia.
José Maria... ZL