Acadêmico: Zeze Lopes
Patrono: Mário de Andrade
Cadeira: 18
Quando a noite chega, fecho devagarinho a
minha janela e
enfrento o meu medo e a minha solidão.
O meu quarto e a minha cama, é tudo o que
me resta. Nas minhas
paredes brancas, coloco uma tela, e nela
pinto to-
dos os cenários possíveis.
Já pintei belas artes...
Até já pintei a princesa
dos meus sonhos. Pintei-a nua
como a noite, misteriosa como a lua e
vistosa como um lago.
A noite nunca me assustou. Eu temo
o silêncio ensurdecedor que a noite veste.
Quando as aves recolhem aos
abrigos,
a cidade emudece e eu vagueio como
o único fantasma da rua, é aí,
que eu carrego no regaço, todo o pranto da
minha solidão.
O vento que toca a
minha janela e faz-me sonhar, é o mesmo que
beija as flores do
campo, que te faz corar quando os meus de-
dos te tocam.
Os mistérios da noite..., vivo os,
dentro do meu quarto contigo, quando o
sono chega.
Patrono: Mário de Andrade
Cadeira: 18
Quando a noite chega, fecho devagarinho a
minha janela e
enfrento o meu medo e a minha solidão.
O meu quarto e a minha cama, é tudo o que
me resta. Nas minhas
paredes brancas, coloco uma tela, e nela
pinto to-
dos os cenários possíveis.
Já pintei belas artes...
Até já pintei a princesa
dos meus sonhos. Pintei-a nua
como a noite, misteriosa como a lua e
vistosa como um lago.
A noite nunca me assustou. Eu temo
o silêncio ensurdecedor que a noite veste.
Quando as aves recolhem aos
abrigos,
a cidade emudece e eu vagueio como
o único fantasma da rua, é aí,
que eu carrego no regaço, todo o pranto da
minha solidão.
O vento que toca a
minha janela e faz-me sonhar, é o mesmo que
beija as flores do
campo, que te faz corar quando os meus de-
dos te tocam.
Os mistérios da noite..., vivo os,
dentro do meu quarto contigo, quando o
sono chega.
José Maria... Z L
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