terça-feira, 19 de setembro de 2017

Acadêmico: ZeZe Lopes
Patrono: Mário de Andrade
Cadeira: 18
O velho tempo
De rosto cansado, barbas brancas, o velho tempo
conserva o seu
traço intelectual e reafirma o mito:que a
velhice é um posto.
Sentado no seu tempo o velho e sá-
bio, direcciona
a quilha e leva o mundo a bom porto. Estou nesse
barco...
Quero ser ma-
is um dos fiéis, que o tempo dá a mão e
ajuda na viagem e na história.
O tempo, é a luz que me guia. Coordena
a linha poética, com que eu escrevo os meus poemas.
Sinto-me à vontade. O tempo
é o meu conselheiro. Bem como o meu
patrono, Mário de Andrade...
Falar de Mário de Andrade, é o mesmo que falar de um
dos maiores intelectuais do Brasil,
homem de mil ofícios, um dos pioneiros da poesia
moderna Brasileira, com a
publicação de seu livro Pauliceia Desvairada
em 1922.
Eu quero estar do lado
do tempo. Se eu pudesse teria-o na mão, razão pelo
qual agradeço a tua amizade e
a disponibilidade com que lês os meus poemas.
Os caminhos são os mesmos...
A encruzilhada da escrita ligou-nos, o gosto pela
leitura poética
também, então vamos desfrutar desse gosto comum
e reforçar a nossa cultura. O vento que
me toca o rosto quando
eu escrevo, é o mesmo que te abraça quando
tu me lês
:::Foto da Net.
José Maria... Z L

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