sábado, 25 de novembro de 2017

Não encontrei os teus olhos quando eu mais precisava.
Procurei-os
entre as giestas corroídas pelo tempo e a noite
enrola-
da em manto escuro: não os encontrei.
A vida que tinha si-
do injusta comigo até então, quase me asfixiou, quando,
subitamente
o vento tentou levar a minha esperança.
Eu que sou de acreditar, mesmo quando a realidade me
contradiz,
continuei a procurar. Andei como um mendigo
esfomeado de amor;
pelas ruas,
pelos jardins onde tantas vezes te enamorei,
mas nem a magia
da noite me deu a graça da tua presença, nem o brilho
dos teus olhos me levou a ti.
A solidão estava fortemente presente!...
...E o instante não despiu o gelo que vestia o meu
coração.


José Maria.. Z L

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