Passa sozinho no seu veleiro
umas vezes para outras vezes não,
não tem morada nem destino
mas,
tem todos os portos do mundo.
Enfrenta tempestades e marés,
não tem medo das ondas
nem da sorte,
no topo do mastro
trás o seu coração azul do mar
e na lapela um sorriso terno.
É um dos solitários dessa imensidão,
muitas vezes
come e bebe do seu próprio silêncio,
leva saudades no coração
mas,
não tem saudade de ninguém.
É vencido pela natureza
nas veias corre-lhe a solidão,
por isso parte,
parte sozinho,
mas
parte confiante.
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