Fiz do meu peito o teu berço
onde dormes serenamente.
Exatamente...
no momento em que eu tropecei nos teus olhos
e caí nos teus braços,
a lua sorriu
e por entre as folhas e os ramos,
vi os teus seios desnudos.
Toquei-os!...
toquei e senti os duros
cheirando a frescura da manhã,
senti a sensação do meu primeiro voo
de uma terra à desbravar
e o meu coração palpitou.
Era a minha primeira vez!
O meu primeiro amor.
Olhei dentro dos teus olhos
e vi o fundo do teu coração...
Desviavas o olhar!
Em cada veia
corria-te a dúvida do querer,
aquela sensação da primeira vez
que não sentimos os pés
nem a cabeça,
mas o calor.
Falamos!
Falamos a tarde toda
até que a noite chegou,
perdemos a noção do tempo
acabamos na cama.
Amamos!
Amamos sim.
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