segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

As minhas noites são de chuva, de água, de muita água.
São como lagos que
emergem do ventre da terra, por entre os ramos d'uma
primavera.
Nas minhas noites perco-me. Não tenho a ligeireza
dos pássaros
nem o sentido das feras, para seguir rumos sem medo.
Quando caminho,
mesmo em noites claras, quero sentir a terra que
piso, onde estou e o senti-
do dessa viagem. Se o tempo me permitir, andarei
por aí mais uns dias,
e,
no ardor dessa solidão, amar-te-ei
em silêncio.


José Maria... Z L

Sem comentários:

Enviar um comentário