As minhas noites são de chuva, de água, de muita água.
São como lagos que
emergem do ventre da terra, por entre os ramos d'uma
primavera.
Nas minhas noites perco-me. Não tenho a ligeireza
dos pássaros
nem o sentido das feras, para seguir rumos sem medo.
Quando caminho,
mesmo em noites claras, quero sentir a terra que
piso, onde estou e o senti-
do dessa viagem. Se o tempo me permitir, andarei
por aí mais uns dias,
e,
no ardor dessa solidão, amar-te-ei
em silêncio.
São como lagos que
emergem do ventre da terra, por entre os ramos d'uma
primavera.
Nas minhas noites perco-me. Não tenho a ligeireza
dos pássaros
nem o sentido das feras, para seguir rumos sem medo.
Quando caminho,
mesmo em noites claras, quero sentir a terra que
piso, onde estou e o senti-
do dessa viagem. Se o tempo me permitir, andarei
por aí mais uns dias,
e,
no ardor dessa solidão, amar-te-ei
em silêncio.
José Maria... Z L
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