quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Tenho saudades do meu tempo de criança
daquele tempo em que eu corria por tudo e por nada.
Corria no campo e não cansava,
subia árvores,
pendurava nos ramos com a maior das facilidades
e muitas das vezes,
desafiava a minha própria inocência.
Aquele tempo em que o medo não existia
o temor era apenas um aliciamento para
mais aventuras,
o tempo em que eu punha à prova a minha curiosidade
de criança.
Cresci no campo onde a vida se divide em jogos e labirintos
mas que em cada manhã,
há um motivo de sorriso no rosto de uma criança.
[...] tenho saudades desse tempo!
Tenho ainda mais
a saudade das histórias que os meus pais e vizinhos
contavam às tardes,
na penumbra, entre o dia e a noite.
Voltaria a ser criança!


José Maria... ZL

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