Não há mares comparáveis aos teus olhos
nem o baloiçar das ondas ao teu ventre,
não há vidas para além do teu olhar
nem outra praia em que eu possa naufragar,
como aqui no céu dos teus abraços.
Procuro o vento que vai ao mais recôndito
silêncio do meu ego,
procuro a chave que abre o teu coração
para nele habitar,
(...)como a lua ilumina o céu,
contigo eu quero viajar
nas brancas velas da vida.
A pedra daquele chão é dura
tão segura como o apreço que tenho por ti,
perdura para além da eternidade
no aconchego e na paz da nossa alma.
Os teus braços aquecem me
como o sol a natureza.
Amo-te para além da eternidade.